segunda-feira, 30 de agosto de 2010

ORANDO SEM CESSAR

“Orai sem cessar.” (1 Tessalonicenses 5:17 ARA)

Recentemente passei por algumas situações que me provocaram bastantes dificuldades. Enquanto cria que Deus está no controle de todas as coisas e tem seus propósitos seguia tentando fazer a minha parte lutando com todas as forças que podia para superar as dificuldades.

Em um dia particularmente difícil desabei a lamentar com Deus a situação e a questionar por que parecia que Ele não fazia nada. Quando consegui ficar quieto tempo suficiente para acalmar o coração senti Deus me perguntar: “Quando você orou sobre isso? É a primeira vez que você traz esse problema para mim.”

É impressionante pensar que a gente pode orar todos os dias e ainda assim não falar sobre algumas coisas com Deus. Na maioria das vezes caímos na rotina de repetir as mesmas orações automatizadas: “Senhor, obrigado pelo alimento, perdoa os nossos pecados, dá-nos uma boa noite. Amém.”

Ao perceber que realmente tinha entrado em um “piloto automático” com Deus, mudei de atitude e passei a orar especificamente pelo problema que mais me afligia. Comecei a trazer diante de Deus as pessoas envolvidas e a pedir que Ele as abençoasse e tratasse com elas naquilo que eu não tinha como fazer. Também me abri para a possibilidade de que eu tivesse que mudar para que a dificuldade se resolvesse. Como era de se esperar as duas coisas aconteceram, tanto a situação se modificou como eu mesmo mudei algumas atitudes.

Após isso comecei a perceber como a gente deixa de levar a Deus muitos aspectos da nossa vida.
Deixamos de orar diariamente por nossos filhos, não apenas para que Deus os proteja, mas também que lhes perdoe os pecados que porventura cometam e os restaure (Jó 1:5);
Deixamos de orar pelo nosso trabalho, para que não nos falte sustento, pelos nossos colegas, pelos nossos superiores;
Deixamos de orar pelo nosso bairro ou cidade, para que tenhamos paz e prosperidade (Jr 29:7);
Deixamos de orar pelas autoridades da nossa cidade, estado, país, para que vivamos em paz e segurança (1 Tm 2:2);

Ouvi uma frase há algum tempo: “quem não controla é controlado”. Se você não exerce sobre você mesmo o controle de entregar a Deus TODAS as questões da sua vida, alguém exercerá o controle delas e nem sempre será em seu benefício.

Cabe a nós constantemente clamar a Deus que “seja feita a Tua vontade na terra assim como ela é feita no céu”. Vinicios Torres - ichtus@ichtus.com.br

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

A FÉ PARA IMPOSSÍVEIS


Moisés, porém, respondeu ao povo: Não temais; aquietai-vos e vede o livramento do Senhor que, hoje, vos fará. Êxodo 14:13 É sempre bom quando temos montanhas à direita e à esquerda, o inimigo atrás de nós e o mar à frente, pois é neste momento que a fé tem sua oportunidade. Um grande empecilho para a fé é a falta de necessidade. Se Deus o abençoa com necessidades, ele irá abençoá-lo com fé, e a fé opera melhor em situações onde há verdadeiro desespero. A bíblia diz que a fé pode remover montanhas. Ela não fala de formigueiros! Você não achará registro algum nas escrituras sobre o Senhor curando uma leve dor de cabeça. Antes, ele cuida dos casos impossíveis. O problema é que, quando Deus nos dá uma oportunidade de exercitar a fé, quase sempre a colocamos de lado. Não há muito sentido em você crer se, ao mesmo tempo, provê para si próprio uma saída alternativa! A fé opera de forma mais convincente quando não há alternativa alguma. Portanto, ore com ousadia para ficar em uma situação difícil, como ficou Israel diante do mar. Assim, diante da incrédula pergunta "Deus pode?", você poderá Ter a ousadia de afirmar como sua confissão pessoal: "Ele é capaz". Fonte: Uma mesa no deserto, W.Nee, editora dos classicos

À SEMELHANÇA DO AUTÊNTICO

Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça. João 7:24.

Um dos grandes problemas do ser humano é a aparência. Todos nós temos uma tremenda dificuldade em analisar os fatos, quando há ampla semelhança entre a realidade e a imitação. As cópias e os covers têm causado dificuldades terríveis no campo da ética e a falsificação, prejuízos incalculáveis no comércio. Muitas vezes ninguém sabe qual é o verdadeiro ou o falso. Isto também é uma charada indecifrável no seio da igreja.

Há muita gente parecida com cristão que não é cristã. Tudo começa com a origem. A cria de um tucura é um tucurinha. Tucura é gado sem raça aprimorada. Filho de Nelore PO (Puro por Origem) tem genética de qualidade no sangue. Nenhum criador experiente confunde um tucura pé-duro com um Nelore de elite. Vamos trabalhar neste exame aqui, do ponto de vista cristão. Quem é quem no reino da graça?

O fato de alguém ter um comportamento parecido com a conduta cristã, não significa que aquela pessoa é de fato uma filha de Abba. O humanismo é especialista em imitações baratas. O joio é semelhante ao trigo, assim como muitos religiosos são falsificações do verdadeiro cristianismo. Mas, ninguém os julgue segundo a aparência.

Há uma turma enorme que gosta demais de atuação. O mundo do desempenho fascina os alucinados pelo exterior que querem ver apenas a fachada. Para estes iludidos com a forma, o apóstolo Paulo rebate: Não nos recomendamos novamente a vós outros; pelo contrário, damo-vos ensejo de vos gloriardes por nossa causa, para que tenhais o que responder aos que se gloriam na aparência e não no coração. 2 Coríntios 5:12.

A aparência e o coração são duas realidades diferentes. “Quem vê cara não vê coração”, diz o adágio popular. Sócrates foi irretocável, mas faltava-lhe a vida de Cristo. O centurião Cornélio era justo, mas não era novo nascido. Ele tinha casca e não cerne.

Saulo foi um religioso de exterioridade. Viveu como fariseu, que segundo Jesus, é a turma velada do sepulcro caiado. A religião farisaica só se preocupa com o reboco. Passa massa corrida em parede deteriorada. Além do que, sepulcro pintado é apenas o depósito da carniça no seu íntimo, de forma abafada. Paulo não queria mais esta hipocrisia em sua vida cristã aceita pela graça incondicional de Cristo. Ele pulou fora.

A academia das aparências e a passarela dos esnobes foram sempre lutas na vida deste homem sem apreensão com o desempenho. Ele foi contundente ao dizer: E, quanto àqueles que pareciam ser de maior influência (quais tenham sido, outrora, não me interessa; Deus não aceita a aparência do homem), esses, digo, que me pareciam ser alguma coisa nada me acrescentaram; Gálatas 2:6. Paulo não estava preocupado com a importância de Pedro, Tiago e João. Ele queria ver a vida de Cristo neles.

Esta é a questão fundamental. Não é tão-somente a conduta correta que deve ser observada, mas o caráter manso e humilde de coração manifesto pela vida de Cristo. Aqui reside o ponto central da vida autêntica. Cristo vive em mim? Sim, é santificação.

Ouvi, algum tempo atrás, uma mensagem gravada, em que o pregador dizia que o novo nascimento não era o fato mais importante da vida cristã. O mais importante era o crescimento espiritual. Como? Perguntei sem cerimônia. Eu estava sozinho e a pergunta veio ao vivo e gritante. Eu sou limitado, mas não posso admitir o crescimento de alguém que não nasceu. Como pode haver crescimento espiritual de um morto?

Pouco tempo depois ouvi outra pessoa dizer que não era preciso evangelizar alguém que convivia na igreja. Se ela estivesse frequentando a igreja, era porque tinha sido evangelizada, por isso mesmo, só precisava ser alimentada para o seu crescimento espiritual. Ninguém poderia estar na igreja, se o Pai não tivesse trazido. Uau!

Eu pensava que a velha doutrina que dizia: “só há salvação na igreja”, havia sido explicada e resolvida com a reforma protestante, mas parece que a coisa continua viva e ativa pelos meandros da eclesiologia atual. Só que eu não consigo digerir essa coisa.

A pergunta do salmista me estimula: Até quando julgareis injustamente e tomareis partido pela causa dos ímpios? Salmos 82:2. Jesus falou de novo nascimento para um religioso de estirpe. Nicodemos era um mestre da religião judaica, que vivia no templo, ensinando nas sinagogas, mas não havia nascido do alto. Ele era um homem justo, que não havia sido justificado. Era uma pessoa reta, que nada sabia da santidade em Cristo.

Conforme a Bíblia, o grão de trigo precisa morrer para poder dar fruto. Jesus era o grão de trigo e ele precisava morrer para poder gerar vidas renascidas. Mas, como um homem sem pecados poderia morrer? Campbell Morgan dizia que é não-natural a morte de um homem sem pecado. Desde que o salário do pecado é a morte e, Jesus, um homem sem pecado morreu, todos têm que concluir que aquela morte não poderia ser a sua.

Segundo Jesus, sem o novo nascimento, ninguém poderá entrar no reino de Deus. Não há novo nascimento ou nascimento do alto sem a morte do único homem que veio do alto, Jesus. Ora, Jesus, o homem do alto, o homem sem pecado não poderia morrer, jamais. Mas ele morreu, logo, ele teve que assumir o pecado de alguém para poder morrer, já que só o pecado, de acordo com a Bíblia, pode levar alguém à morte.

Não há nascimento sem a morte da semente. Esta é uma lei biológica, mas também espiritual. Antes do nascimento é necessário que a semente morra. Insensato! O que semeias não nasce se primeiro não morrer; 1 Coríntios 15:36. Antes do novo nascimento é preciso que Adão seja crucificado com Cristo. Não tem outro jeito. É a lei do plantio.

Para Lance Lambert, judeu messiânico da atualidade, “não há vida de ressurreição nem poder sem a morte da cruz. Se você e eu vamos conhecer, em experiência, a vida mais abundante, a vida que transborda. Se vamos conhecer a vida de ressurreição e poder, então, nós temos de conhecer a morte da cruz trabalhando em nós”.

A base do novo nascimento é a morte da velha vida na cruz com Cristo e a substituição daquela vida pela nova vida ressurreta de Cristo. Adão não pode ser educado ou reformado espiritualmente falando. Para Adão não há recuperação. Ele tem que morrer. E a única morte que engloba a natureza adâmica é a morte de Jesus, o homem sem pecado, incluindo os pecados da raça humana, no seu corpo, sobre o madeiro.

Para Lambert “a chave verdadeira para a vida transbordante, para a vida mais abundante, a vida de ressurreição, não é o quanto eu vivo, mas o quanto eu morro. O problema não é como viver a vida cristã. O problema é como morrer. Se você tiver o segredo de morrer com Cristo, não terá de aborrecer a mente sobre como viver a vida cristã”.

Temos que examinar com imparcialidade. São também estes provérbios dos sábios. Parcialidade no julgar não é bom. Provérbios 24:23. Julgar pela aparência é uma temeridade. Ver a conduta e não analisar a fé que procede do coração quebrantado e contrito é muito arriscado. Sem a morte do velho homem não há possibilidade do nascimento do novo, criado em Cristo Jesus. Não há nova criatura sem a morte da velha.

O ser humano nasce no mundo como um ser perverso. Jesus nasceu aqui como justo. Agora estamos com um problema teológico sério em razão de sua morte, diante deste texto de Salomão. O que justifica o perverso e o que condena o justo abomináveis são para o Senhor, tanto um como o outro. Provérbios 17:15. Como o Senhor pode sair desta abominação que justifica o perverso e condena o justo, sem ferir seu caráter divino?

Jesus era justo, não tinha pecado algum. Nós somos pecadores e por isso, perversos por natureza. Como podemos ser justificados por aquele que não pode ser condenado? Esta é a obra do evangelho da graça. Fomos atraídos por Jesus na cruz e ele assumiu os nossos pecados como se dele fossem. Assim, o justo é condenado como perverso e os perversos são justificados, a ponto de serem feitos justos, pela justiça divina em sua graça.

Esta justiça não é comportamental à primeira vista, mas imputada. Somos justificados pela sua justiça, enquanto ele foi condenado pelos nossos pecados. Mas a coisa vai mais longe, pois ele não somente levou os nossos pecados, mas nós também fomos incluídos em seu corpo para morrermos juntamente com ele.

A minha experiência com Cristo não é uma questão de aparência. Nada tem a ver com a conduta humana, mas com a vida de Cristo. Paulo, vergastando os teóricos da religião que se preocupavam com o comportamento, foi decisivo: Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade. Colossenses 2:23.

A vida do cajueiro é uma questão da semente. Nela está a essência genética da planta e o poder do seu crescimento. A coisa mais importante para a vida do cajueiro é o seu nascimento e, a coisa mais importante para o seu nascimento é a morte da semente. O cajueiro não pode crescer se não nascer e, também, não pode nascer se a semente não morrer. É verdade que o solo, a água e os nutrientes vão ter grande importância no seu desenvolvimento, mas se não nascer, nada disso tem qualquer valor para ele.

Não adianta o tucura querer viver como se fosse um Nelore. Aqui estamos diante de uma questão genética. Se você tem a natureza de Adão, você vai se desenvolver dentro da sua natureza adâmica. Você pode até mascarar muitas coisas, mas será sempre um adâmico. A vida de Cristo é uma questão da Sua natureza. Não adianta tentar imitá-la, pois ela só se manifesta pelo caráter do próprio Cristo, vivendo em nosso ser. Aleluia. Amém. Glenio Fonseca Paranaguá - http://www.palavradacruz.com.br/

 

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O CAOS DAS SOMBRAS

Alguém disse: “as piores mentiras são aquelas que mais se parecem com a verdade”. As parecenças são perigosas ao serem vistas da penumbra. Muitos ingênuos acabam enleados com as teses humanistas, supondo que sejam iguais aos temas do cristianismo.

Jesus estava quase no final do seu ministério terreno, quando fez uma pesquisa de “ibope” a seu respeito. Os resultados mostraram uma salada de opiniões. Havia discordância entre o povo sobre qual dos profetas ele mais se parecia e, então, Jesus pergunta diretamente aos discípulos: – e vocês, o que acham deste assunto?

Simão Pedro não hesitou. – Não tenho dúvidas, o Senhor é o Messias, o Filho de Abba. Jesus ficou pasmo e afirmou: – só pode ter sido o meu Pai quem te confidenciou este segredo. De fato este tópico é tema de revelação. Neste quesito em particular, temos que concordar com João Batista. O homem não pode receber coisa alguma se do céu não lhe for dada. João 3:27. Era impossível que alguém olhasse para o Jesus histórico dizendo – é o Cristo.

A confissão de Pedro o colocou numa posição distinta, mas perigosa. Jesus lhe mostrou que, deste modo, ele havia se credenciado para receber as chaves do reino dos céus. Como porta voz dos discípulos ele depressa se tornou no porta-chaves das boas novas que abrem os portões do palácio real de Abba. Isto era “demais” para um simples pescador do lago da Galiléia. Há um grande risco para quem se vê grande.

Logo em seguida ao deslumbre petrino, Jesus passa a demonstrar aos seus discípulos, pela primeira vez, o seu verdadeiro plano como o Verbo encarnado. Então, começou ele a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do Homem sofresse muitas coisas, fosse rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos escribas, fosse morto e que, depois de três dias, ressuscitasse. Marcos 8:31.

O que é isto? Pensou Simão. Vou já demover o Mestre desta tolice. Nós, judeus, estamos esperando o Messias, o kaiser mundial, e eu lhe dei a bola nos seus pés para fazer o gol, mas ele vem com essa loucura de morte! Tenho que assessorá-lo nesta tarefa, antes que cometa essa bobagem. Foi neste clima e com toda esperteza de uma “sociedade secreta”, que Pedro chamou Jesus de lado e o reprovou com veemência.

Pedro se precipitou entrando numa fria. Jesus mostrou que ele agora fora porta- voz de Satanás e, que este, tem como objetivo principal cuidar das coisas do homem. Segundo Jesus, Satanás é o patrono do humanismo e o promotor da humanização teosófica.

Vamos definir esse negócio sem afetação. O humanismo é o ser humano sobrecarregado, querendo ser como Deus, enquanto o Cristianismo é Deus humildemente vivendo encarnado. Os dois padrões, porém, são opostos e irreconciliáveis. O problema é que o humanismo se traveste, muitas vezes, de cristianismo, para provocar o caos das sombras.

A especialidade de Lúcifer é a falsificação global. O seu império é a casa das mutretas genéricas, onde tudo é artificial, dissimulado e acobertado. Seus secretários são imitações baratas dos ministros do Cordeiro, mas como dizia Paulo,não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. 2 Coríntios 11:14.

L. Nelson Bell sustentava que “os cristãos precisam reconhecer o fato de que o humanismo não é um aliado na busca de um mundo melhor para viver. É um inimigo mortal, pois é uma religião sem Deus e sem esperança neste mundo e no próximo”.

Um humanista disfarçado de cristão é difícil de ser detectado. Quero, neste estudo, deixar dicas que facilitem àqueles que quiserem seguir as pegadas destas feras no campo da imitação. Elas estão infiltradas em todas as igrejas de Cristo, mas camufladas.

Alguém já levantou a tese de que os humanistas podem imitar quase tudo o que Cristo ensinou por aqui, menos a humilhação. Eles conseguem inclusive falsificar muito bem a humildade, todavia, quando são humilhados viram bicho. Thomas Brooks garantia: “as doutrinas humanas não contêm poder para humilhar”.

Muitos “ministros” da igreja, hoje, são humanistas de carteirinha. Eles até se parecem com os pastores de Cristo, mas basta um confete ateado ou uma espetadela na costela que logo aparecem os caninos arreganhados ou as unhas afiadas. Eles são como lobos em peles de ovelhas, embora se nutram de elogios e se firam com a menor alfinetada.

A louvação pessoal é o combustível da religião humanitária. Aproveitando-se da carência nossa de cada dia, eles lambem suas vítimas como se fossem suas crias. Usam os confetes como moedas podres para comprar escravos baratos. Mas a melação é traventa.

O seu mundo gira sempre em torno da estima pessoal, dos méritos e da premiação dos melhores. Tudo isto com a intenção de idolatrar as personalidades. O homem se torna assim o centro deste universo e “a medida de todas as coisas”, sendo o culto voltado a ele mesmo e não a Deus. A adoração sai do altar e vem para o artista e para a platéia.

Além da estratégia escravocrata, jogada para abocar carentes, há também uma toxicomania estrutural, em razão de serem drogados por reconhecimento. Os humanistas são viciados em honrarias. O que caracteriza um dependente de louvores é sua mania por relatórios e a necessidade de sua exposição pública. Eles jamais oram num quarto fechado, não dão esmola sem tocar trombeta, e nem jejuam com a fisionomia de festa.

Outra marca interessante é a fome do mega. O humanismo vive das cogitações grandiosas da raça humana, morando na encarnação da megalomania. O que ronda nos seus bastidores é a valorização da pessoa a qualquer custo. As profecias humanistas, dadas como certas, sempre se referem a uma grande obra destinada aos seus atores principais. A busca pela grandeza é uma das pegadas fortes nesta marcha humanista, mas desumana.

Pedro estava atônito. O Messias sacrificado era um sacrifício intolerável para quem ambicionava vê-lo como o Supremo Pastor no trono do mundo. Mas, o Cristianismo é assim mesmo. Primeiro, a morte de Adão, depois, a vida ressurreta. Jesus se encarnou para nos libertar do império das trevas e não do império romano. Ele estava decidido a morrer, porque só por sua morte, nós poderíamos morrer para o pecado, incluídos nele.

O Cristianismo não é o conto da badalação do homem, mas a narrativa da humilhação de Deus, a fim de libertar a humanidade obesa da tendência de entronização. Foi motivado por seu amor obstinado que Cristo a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Filipenses 2:8. Essa cruz é o habeas corpus do cristão.

Se o humanismo pretende exaltar a natureza humana, o Cristianismo aparece com uma cruz sangrenta para esvaziá-la de todas as suas pretensões de distinção. Enquanto a horda dos dignitários marcha à caça dos troféus, os mendigos saboreiam as migalhas que caem da mesa, no banquete da graça plena. Quem já foi aceito pela graça do Soberano Senhor não precisa viver em busca da aprovação de quem não pode assentar-se no trono.

A fé cristã não requer anuência dos homens, uma vez que ela já obteve a aceitação divina. Paulo não se evadiu do campo de batalhas, nem se vendeu por menos. Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo. Gálatas 1:10.

Os humanistas alimentam-se das glórias deste mundo. A glória do cristão é a cruz. Paulo, também, sabia disto. Era este o seu modo de vida.Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo. Gálatas 6:14. Só um ego sob o ultimato de Cristo crucificado pode suportar o assédio das glórias desta época poluída pelo pecado da grandeza.

Cristo crucificado, porém ressurreto, + o velho homem crucificado com Cristo = Cristão. Cristo + Cristão = Cristianismo. Não eu, mas Cristo é a verdade esclarecida que nos alforria das algemas humanistas. Uma pessoa só é livre quando for livre de si mesma, da sua glória pessoal e da opinião das outras pessoas, quer positiva, quer negativa.

Tudo aquilo que é construído abaixo dos céus é construído muito baixo. A glória deste mundo oxida com o passar das estações. Se quisermos ser libertos, precisamos investir em algo eterno e significativo. O azinhavre toma conta dos metais e a entropia cuida de envelhecer o resto. Todas as coisas se empanam com o tempo. Tudo passa.

O problema é que, muitos de nós tentamos viver com os pés em duas canoas. Ora, queremos nos portar como humanistas, ora, tentamos nos apresentar como cristãos. Mas, isto é impossível, exatamente por causa da glória. Quem vai ser o detentor dela?

João, o evangelista, conta, com exclusividade, que muitas pessoas importantes, no tempo de Jesus, vieram a crer nele, mas não o confessaram, porque amaram mais a glória dos homens do que a glória de Deus. João 12:43. Esta é uma questão muito importante para analisarmos. Para quem vai a glória, em última análise? Não adianta fazer um discurso correto, o que interessa é o coração. Deus não come bola. Pense nisso!

Veja esse pequeno resumo. Como identificar um líder “cristão” humanista?
1. O mundo é o seu ego. Vive em busca de louvores pessoais e é hipersensível, se contrariado. Não faz amigos, mas aliados. Não se preocupa com pessoas, mas com adeptos, fazendo escravos com elogios baratos.
2. Investe com insistência na valorização dos indivíduos, usando métodos que os façam sentirem-se importantes, mas não se importa com a salvação eterna e a real libertação das almas. Ele se utiliza de um “evangelho” falso para manter os sujeitos conformados e jamais conhecerem a verdade libertadora.
3. É um ser viciado em honrarias e privilégios. Labuta em favor do mérito e nunca da graça. Vive para ser visto, adorado e reconhecido. Tem fome exagerada de grandeza e o seu desempenho visa sempre à sua glória pessoal. Tem um trono na cabeça e a política no coração. Deus é apenas um detalhe. Usa-o!
Glenio Fonseca Paranaguá - http://www.palavradacruz.com.br/

domingo, 8 de agosto de 2010

TIPOS INÚTEIS DE FÉ

Existem dois meios pelos quais um homem pode perder sua alma. Quais são eles? Ele pode perdê-la por viver e morrer sem nenhuma fé. Ele pode viver e morrer como um animal, ímpio, ateisticamente, sem a graça e incrédulo. Este é um caminho seguro para o inferno. Cuidado para não andar por ele. Ele pode perder sua alma por aceitar determinado tipo de fé. Ele pode viver e morrer contentando-se com um cristianismo falso e descansando numa esperança sem fundamento. Este é o caminho mais comum que existe para o inferno.
O que quero dizer com fé inútil? Em primeiro lugar, uma fé é totalmente inútil quando Jesus Cristo não é o principal objeto e não ocupa o lugar principal. Existem portanto, muitos homens e mulheres batizados que praticamente nada sabem sobre Cristo. A fé deles consiste em algumas noções vagas e expressões vazias. “Mas eles crêem, não são piores que outros; eles se mantêm na igreja, tentam fazer suas obrigações; não prejudicam a ninguém; esperam que Deus seja misericordioso para com eles! Eles confiam que o Poderoso perdoará seus pecados e os levará para o céu quando morrerem”. Isto é quase a totalidade da sua fé.
Mas o que estas pessoas sabem de fato sobre Cristo? Nada! Nada mesmo! Que relação experiencial eles têm com Seus ofícios e obra, Seu sangue, Sua justiça, Sua mediação, Seu sacerdócio, Sua intercessão? Nenhuma! Nenhuma mesmo! Pergunte-lhes sobre a fé salvífica; pergunte-lhes sobre nascer de novo do Espírito; pergunte-lhes sobre ser santificado em Cristo Jesus. Que resposta você terá? Você é um bárbaro para eles. Você lhes perguntou questões bíblicas simples, mas eles não sabem mais sobre elas, experimentalmente, do que um budista ou um mulçumano. E mesmo assim, esta é a fé de centenas de milhares de pessoas por todo mundo que são chamadas de cristãs. Se você é um homem deste tipo, eu o advirto claramente que tal cristianismo nunca o levará para o céu. Ele pode fazer muito bem aos olhos dos homens; pode ser aprovado no conselho da igreja, no escritório, no parlamento inglês ou nas ruas, mas ele nunca o confortará; nunca satisfará sua consciência; nunca salvará sua alma. Eu o advirto claramente, que todas as noções e teorias sobre Deus ser misericordioso sem Cristo são ilusões sem fundamento e imaginações vãs. Tais teorias são puramente ídolos da invenção humana, tanto quanto os ídolos hindus. Elas são todas da terra, terrestres; nunca desceram do céu. O Deus do céu selou e nomeou Cristo como o
único Salvador e caminho para a vida e todos que quiserem ser salvos devem satisfazer-se em serem salvos por Ele, do contrário, de forma alguma serão salvos. Eu lhe dou um aviso legítimo: Uma fé sem Cristo nunca salvará sua alma. Mas eu ainda tenho outra coisa a dizer. Uma fé é inteiramente inútil quando se une
qualquer coisa a Cristo com respeito a salvação da sua alma. Você não deve somente depender de Cristo para salvação, mas deve depender de Cristo somente e exclusivamente de Cristo. Existem multidões de homens e mulheres batizados que professam honrar a Cristo, mas na realidade O desonram grandemente. Eles dão a Cristo um certo lugar no seu sistema religioso, mas não o lugar que Deus tencionou que Ele ocupasse. Cristo, exclusivamente, não é “tudo em todos” para suas almas. Não!
É Cristo e a igreja; ou Cristo e os sacramentos; ou Cristo e Seus ministros ordenados; ou Cristo e a bondade deles; ou Cristo e suas orações; ou Cristo e a sinceridade e caridade deles, nas quais eles realmente descansam suas almas. Se você é um cristão deste tipo, eu também o advirto claramente que sua fé é uma ofensa a Deus. Você está mudando o plano de salvação de Deus em um plano da sua própria invenção. De fato você está depondo Cristo do seu trono, dando a glória que Lhe é devida a outro.
Eu não me importo quem lhe ensina sua fé, cuja palavra você confia. Se ele é papa ou cardeal, arcebispo ou bispo, diácono ou presbítero, episcopal ou presbiteriano, batista, independente ou metodista; quem quer que acrescente alguma coisa a Cristo, está ensinando incorretamente. Eu não me preocupo com o que você está juntando a Cristo. Se é a necessidade de unir-se a igreja de Roma, ou de ser um episcopal, ou um sacerdote independente, ou desistir da liturgia, ou de ser batizado por imersão. O que quer que seja que você
acrescente a Cristo no que se refere a salvação, você ofende a Cristo. Atente para o que você está fazendo. Cuidado para não dar aos servos de Cristo a honra devida a ninguém, além de Cristo. Cuidado para não dar às ordenanças a honra devida ao Senhor. Cuidado para não descansar o fardo de sua alma em coisa alguma a não ser Cristo e Cristo exclusivamente. Cuidado para não ter uma fé que seja inútil e
que não pode salvar. É horrível não ter nenhuma fé. Ter uma alma imortal confiada ao seu cuidado e
negligenciá-la, é terrível. Porém, não menos terrível, é estar contente com uma fé que não lhe pode fazer nenhum bem. Não permita que esse seja seu caso. J. C. Ryle

domingo, 1 de agosto de 2010

VIVO PARA MORRER. MORTO PARA VIVER.

Fiel é está palavra: se já morremos com ele, também viveremos com ele. 2 Timóteo 2:11.

Deus criou o homem, com a vida, para viver. O homem não tinha vida eterna, mas tinha a vida sem a contaminação da morte. A vida de Adão, antes do pecado, era vida soprada por Deus, era uma vida criada sem a morte, mas não era a vida eterna. Adão tinha a opção pela vida eterna.

No Jardim do Éden havia duas fontes de decisão. A liberdade pressupõe escolha, e esta requer opção. As duas árvores do Jardim de Deus apontavam para uma questão de preferência. A árvore da vida eterna e a árvore que causaria a morte estavam em jogo. A vida eterna e a morte ficaram como matéria de decisão do homem.

O homem era uma alma vivente capaz de decidir entre a vida eterna e a morte. Resolve, e serás livre. Por livre vontade, ainda que tentado, o ser humano preferiu a árvore que originava a morte. A tentação podia ser da serpente, mas a decisão era do homem.

No momento do pecado, as algemas da morte aprisionaram o tronco da raça humana. Adão se tornou instantaneamente um morto, vivendo para morrer. Ele era um morto espiritual. Morte significa separação. A morte não é extinção em qualquer acepção dessa palavra. É sempre separação. O pecado separou o homem de Deus.

Mas, o homem ainda tinha vida. A vida biológica poluída pela morte. A vida de Adão não era mais vida para viver, mas a vida contaminada pela morte que esperava o tempo para morrer. O homem no pecado é uma alma vivente que vive apenas para morrer.

Assim, o gênero humano encontra-se dominado pelo princípio da morte, de modo que não nascemos para viver, mas nascemos com a vida que certamente vai morrer. Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram. Romanos 5:12.

Somos uma raça sentenciada pelo óbito. Nosso fim já foi decretado no dia em que fomos gerados. Ao nascermos, com certeza haveremos de morrer. Todos os que estão vivos encontram-se na fila para morrer. A vida que rege a nossa existência tem um ultimato. Somos uma geração condenada, pois, de cada um que nasce todos morrem. Correr da morte é tão impossível como correr de nós mesmos.

O fim de nossa existência é demarcado pela morte. Vivo, mas vivo para morrer. Que tragédia é a história do pecado. Não há esperança sob o manto escuro da morte. A vida que termina numa sepultura acaba sem qualquer significado. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. 1 Coríntios 15:19. Se a morte é, de fato, o fim da vida, esta vida encontra-se destituída de qualquer valor.

Mas, graças a Deus que, a Bíblia apresenta alternativa. Se a morte é o fim da vida, Jesus Cristo é o princípio de uma nova vida. O Senhor Jesus Cristo veio ao mundo, governado pelo pecado e pela morte, para introduzir uma nova realidade. Ele veio para estabelecer o reino da vida. Deus não é Deus de mortos e sim de vivos. Mateus 22:32b.

O Deus da vida não pode ficar prisioneiro da morte. A criação de Deus não pode ficar refém numa sepultura. No Reino de Deus, o poder da vida é infinitamente maior do que o poder da morte. Jesus veio inaugurar um novo começo. Ele foi categórico: O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir: Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância. João 10:10. Está é a vida que ultrapassa as dimensões da cova.

Temos mais certeza de que nos levantaremos de nosso túmulo do que de nosso leito, instava Thomas Watson. O evangelho tem uma mensagem vitoriosa da vida. A história da cruz não termina com um funeral, mas com uma celebração. Não há dias de finados no calendário da ressurreição. A proclamação do Novo Testamento é de um Cristo que esteve morto, mas está vivo e não um Cristo que esteve vivo e está morto.

Jesus veio com o propósito de estabelecer o Reino da vida no império da morte. Por isso, antes de dar a vida, ele precisava vencer a morte. O médico tem que derrotar a doença antes de promover a saúde. Só depois de debelar as causas da infecção é que se asseguram os meios da robustez. É matando o princípio da morte que se pode constituir o início da vida.

Cristo assumiu o nosso pecado na cruz, porque este era a causa de nossa morte. Ele não tinha pecado algum. Ele não precisava morrer por isso. Mas, ele morreu. E, morreu para nos dar vitória sobre a morte e acesso à verdadeira vida. Ele morreu porque tomou os nossos pecados. Tomando o lugar do pecador na cruz, Jesus tornou-se tão inteiramente responsável pelo pecado como se fosse totalmente cul-pado.

A morte de Cristo foi o golpe certeiro desferido contra o senhor da morte. Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida. Hebreus 2:14-15. Como disse William Romaine, A morte feriu a si própria, causando sua própria morte, quando feriu a Cristo.

Por outro lado, Jesus, como nosso Salvador, teve que morrer, porque nós é que deveríamos morrer. Ele morreu para nos levar a morrer com ele. Só a sua morte vicária poderia englobar a nossa morte compartilhada. Ele deveria morrer, porque nós precisávamos morrer para o pecado. Sem a morte do pecador não pode haver justificação.

A justiça de Deus exige a pena de morte para o culpado. A conseqüência do pecado é a morte, e só a morte do réu pode garantir a sua justificação. Porquanto quem morreu está justificado do pecado. Romanos 6:7. Isto é: aqueles que morreram em Cristo. Não pode haver perdão sem o cumprimento da justiça.

A lei requer que o culpado seja executado. Não é somente a morte do Salvador que satisfaz a justiça da lei, mas a morte do pecador juntamente com Cristo. Jesus só morreu por nós, porque nós tínhamos que morrer com ele; caso contrário, ainda estaríamos sacrificando os cordeiros, como no Antigo Testamento.

Todos nos nascemos neste mundo para morrer, mas precisamos morrer em Cristo, a fim de renascer para poder viver. Em Adão, nós nascemos para morrer, porém, em Cristo, nós morremos para viver. Quem nasce de Adão, nasce na carne: morto no espírito e mortal no corpo. Quem renasce em Cristo, nasce vivo no espírito, mas ainda tem um corpo sujeito aos efeitos da morte física. É bem verdade que, esta morte do corpo é provisória. É um sono, enquanto aguarda as providências da economia divina.

Deus regenera o nosso espírito aqui na terra, para possuir um corpo glorioso, depois da ressurreição, lá no seu Reino. A Bíblia mostra que, todos os mortos fisicamente, que tenham morrido em Cristo, para o pecado, ressuscitarão com corpos glorificados, para uma vida que não tem fim. Se a morte pudesse deter algum pedaço do homem, a salvação de Cristo não seria completa. Graças a Deus que, a salvação é sem retoques. A causa de Deus nunca corre perigo; o que ele começou na alma ou no mundo, levará até o fim. Nada pode impedir ou estorvar os decretos e determinações de Deus.

Ora, se já morremos com Cristo, certamente viveremos por meio da vida ressuscitada de Cristo. Esta é a essência do evangelho: estou morto com Cristo para viver pela vida de Cristo. Estou crucificado com Cristo, logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. Gálatas 2:19b-20.

Adão precisava ser sacrificado e sua vida em nós tinha que morrer, a fim de ganharmos uma nova vida em Cristo. A fé cristã é a certeza da vida eterna doada pela ressurreição de Cristo, depois da nossa morte juntamente com Cristo.

Sem a morte do velho homem com Cristo não há possibilidade do novo nascimento com a novidade da vida imaterial de Cristo em nós. Sem a morte do eu, Cristo não vive em mim. Não eu, mas Cristo é a síntese do evangelho. Se esta não é a nossa realidade espiritual de fé, nada aconteceu de fato em nossa experiência como rebanho de Cristo. Portanto, o pulsar do coração regenerado bate assim: não eu, mas Cristo; não eu, mas Cristo; não eu, mas Cristo; não eu, mas Cristo; não eu, mas Cristo... Glenio Paranaguá -editoraide.com.br