segunda-feira, 31 de agosto de 2015
terça-feira, 25 de agosto de 2015
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
terça-feira, 18 de agosto de 2015
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
CADEIA A CÉU ABERTO
A população encarcerada é infinitamente maior do que a liberta. O número dos presos é astronômico. O mundo é uma cadeia a céu aberto. Aqui eu não estou falando de prisões com grades de ferro, mas daquelas invisíveis que aprisionam a alma.
O salmista peticiona muito bem: – Tira a minha alma do cárcere, para que eu dê graças ao teu nome; os justificados me rodearão, quando me fizeres esse bem. Sal 142:7. Vejam que não se trata de uma penitenciária de corpos, mas de uma prisão psíquica.
O apóstolo Paulo, um preso em Roma, era o homem mais livre. Leia-se Roma, de trás pra frente, e tem-se o caminho da libertação: Amor. A alma presa vive nas amarras do ciúme, da inveja, do ódio, da amargura e de qualquer sentimento que mantém o sujeito detido pelas lembranças do troco, da vingança e de querer ser mais, melhor, maior.
As almas prisioneiras dos ressentimentos nunca festejam. Nada pode ser mais terrível do que uma alma azeda, rude, murmurante, crítica que não consegue agradecer a nuvem copiosa ou o sol causticante. Ela está sempre babando de raiva e jamais bebendo com alegria a taça, no banquete. Normalmente, essa gente não vive, apenas vegeta.
A ingratidão é um dos principais sintomas da alma aprisionada pelo desgosto e insatisfação, enquanto o coração, que vive agradecido, é um patrocinador da celebração. Agradecer é bom. Viver agradecido é ótimo.
A gratidão é uma festa excelente de alegria.
Tem uma turma que, além de não ser grata, procura, por traz, ferir os outros na alma, para gerar um ressentimento crônico, produzindo amargura permanente. Coitado de quem foi aprisiona no claustro tenebroso da memória vingativa, pois, essa, por menor que seja, envenena a alma. Já ouvi dizer: é mais difícil vingar uma injúria do que suportá-la.
Certo provocador me cutucou: aquele, fulano de tal, parece não gostar de você. Ele sempre se retira do recinto quando você prega. Respondi: todos devem ser livres para ouvir o que querem. Nós fomos libertos por Cristo, até para divergir. Creio que eu não sou livre para me distinguir, nem para disputar, destoar ou criar desavença. Houve silêncio…
Na fé cristã, cada um tem a sua medida e compreensão de fé. Não há uma só pessoa igual a outra e os cristãos não foram feitos em série como se fossem garrafas pet. Todos nós podemos ter divergências de opiniões, o que não podemos ter, é desavenças na comunhão. Ser diferente é saudável. Ser provocante é sinal de uma alma aprisionada.
Tira a minha alma do cárcere, para que eu dê graças ao Teu nome. Parece que está claro: se não somos gratos é porque nos encontramos prisioneiros em nossas almas.
Mendigos, Donald Grey Barnhouse pasmou-se: Como é estranho que o Senhor tenha de insistir com aqueles que salvou do abismo eterno, para que eles lhe demonstrem gratidão! Tenham cuidado com os gemidos.
Do velho mendigo do vale estreito,
Glenio Fonseca Paranaguá.
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
sábado, 8 de agosto de 2015
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
terça-feira, 4 de agosto de 2015
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