quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
Aos Convertidos
A conversão tem duas vertentes: uma humana e
outra divina. Há muitos que se convertem a algum sistema, outros são
convertidos por Deus, para Deus. A conversão do homem pelo homem é auto-produzida:
eu me converti. É também auto-destrutiva: perdi a salvação. O
homem que se converte pode desconverter-se. É ele quem sustenta a sua fé.
Há, também, muita gente que se convence que foi
convertida. Isso é um auto-convencimento. Eu preciso analisar muito bem, se a
minha conversão está baseada num convencimento pessoal que tive ou no
convencimento do Espírito Santo, que me levou ao arrependimento da minha
auto-confiança. Pode-se fazer um prosélito com certa facilidade de
convencimento, o que ninguém pode fazer é um convertido. Só o Espírito Santo
pode.
Nas igrejas, hoje, vemos uma turma grande que
foi convencida a se converter por algumas estratégias de persuasão. Os apelos
apelativos têm sido usados como meios de auto-convencimento. Emoções ou sentimentos
servem como aferidor de que a pessoa se converteu. Mas isto não prova que
alguém foi convertida. Veja o chororô de Esaú.
Há ainda aqueles que foram convencidos a serem
convertidos. Não se trata de mera emoção, mas de forte invicção. É gente bem instruída
e capaz de demonstrar a sua capacidade explicativa de uma possível
transformação. O problema aqui é que a vida não mostra o espírito da cruz na
pessoa. Há um homem velho obeso saindo pelos poros.
O profeta fala da conversão em 1º lugar, como
uma ação Divina. Converte-nos a ti, Senhor, e seremos convertidos.
Lamentações 5:21. Só depois que eu for convertido, pelo Senhor, é que posso
viver me convertendo. A vida cristã é uma jornada permanente de conversão ao
Senhor. Deste modo, nós fomos convertidos a nos converter a Cristo.
Jeremias é claro nesse ponto: converte-me, e
serei convertido, porque tu és o Senhor, meu Deus. Não podemos nos
converter, sem antes sermos convertidos. A nossa conversão, ao Senhor, é
resultado da conversão dada pelo Senhor a nós.
Sempre fiquei intrigado com uma passagem. Jesus
diz: o coração deste povo está endurecido e eu falo por parábolas, para que
vendo não vejam e ouvindo não ouçam e se convertam e sejam por mim curados.
A questão é: então, o Senhor não quer que nós nos convertamos? Parece que só
podemos nos converter, depois de sermos convertidos.
Jesus não está por aí catando eleitores para
votarem nEle no dia das eleições. Tudo faz crer que Ele veio buscar os Seus
eleitos, nEle, desde a eternidade. Não se trata de gente que se convence e se
converte, mas daqueles que foram convertidos pela graça e se convertem como
resultado de uma tão grande salvação operada por eles e neles.
Mendigos, ninguém pode se converter sem que
seja convencido pelo Espírito e convertido pelo poder alto, pois não há auto
conversão a Deus.
Do velho mendigo, Glenio Fonseca Paranagua.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2017
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017
Boa Notícia: O ESPÍRITO DA CRUZ. 67 – AOS HUMANISTAS…O maior ad...
Boa Notícia: O ESPÍRITO DA CRUZ. 67 – AOS HUMANISTAS…O maior ad...: O ESPÍRITO DA CRUZ. 67 – AOS HUMANISTAS… O maior adversário do cristianismo é o humanismo. Um homem cheio de si não pode ser cheio de Crist...
O ESPÍRITO DA CRUZ. 67 – AOS HUMANISTAS…
O maior adversário do cristianismo é o humanismo. Um homem cheio de si não pode ser cheio de Cristo. O homem que se basta em sua moral, não é o bastante humilde para se abastecer da suficiência de Cristo, e, neste caso, se Cristo não for tudo para essa pessoa, certamente, Ele não será nada de valor eterno, em sua vida. Cristo não é 99%.
Ou Cristo é tudo e o homem, nada, ou o homem é tudo e Cristo, zero. Não há lugar para Cristo e o homem na vida cristã. Não há lugar para Cristo e a moral socrática na nova criatura. O cristianismo não trabalha com as premissas humanistas.
O Evangelho não considera a moral como algo importante, mas, sim, a vida de Cristo. Não é uma ética sem jaça, mas uma vida pela graça. O cristão não é uma pessoa que se orgulhe de sua conduta sem defeito, mas alguém que se alegra por ter sido aceito por Cristo. Não é o que expressa em seu viver, mas o que Cristo manifesta em seu ser. É vida santa. Não se trata de comportamento sem mácula, mas da vida santa de Cristo.
No humanismo o homem vive a sua vida. No cristianismo é Cristo quem vive no ser humano e através dele. Para que Cristo viva Sua vida, no ser humano, ‘Adão’ precisa perder a sua vida, na cruz, com Cristo. A ética cristã nada tem a ver com conduta humana polida, mas com quebrantamento espiritual, transpirando a vida de Cristo pelos poros.
O humanismo afoga o vaidoso Narciso numa poça d’água. O cristianismo faz a fênix falida sair das cinzas, por meio da ressurreição de Cristo. A alma em sua expressão moral de elevação é um modelo digno de admiração, mas o indigno pecador em adoração se prostra diante do trono, reconhecendo a majestade soberana da Trindade graciosa.
O homem íntegro merece todo reconhecimento. O humanista batizado é quase sempre um exemplo de virtudes, embora, jamais, se perceba a santidade de Cristo, como sua etiqueta. É gente ética, virtuosa, mas não lava pé, e quando lava, publica no jornal. A vitrine é mais empolgante do que o quarto de portas trancadas.
Você conhece um humanista batizado, pelo nariz, pois está sempre empinado, soprando forte, enquanto o cristão tem o seu sujo de terra. A humildade não é uma virtude da alma, mas o estilo de um espírito quebrantado. Não é atributo de Adão, mas de Jesus. Foi por isso que alguém disse: melhor é ser um verme humilde do que um anjo orgulhoso.
Pedro, o discípulo de Jesus, foi um humanista, antes de ser convertido. Ele era autoconfiante e autoritário. Sua proposta visava retirar Jesus da Via Crucis, por isso Jesus o repreendeu, denominando-o de satanás e ordenado-o a retirar-se. Todo sentimento, que não contempla o rosto em terra, tem os traços do altar, que por natureza pertence a Deus.
O homem em sua dimensão de idolatria ética é um perigo cruel para o corpo de Cristo. Mendigos, cuidado com o nosso humanismo batizado.
Do velho mendigo, Glenio Fonseca Paranaguá
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