sexta-feira, 28 de março de 2014

HÁ MOMENTOS NA VIDA EM QUE IMAGINAMOS DEUS MUITO DISTANTE

SEM PRESSA ALGUMA EM ATENDER-NOS,  INDIFERENTE AO CLAMOR DA NOSSA VOZ Á DOR QUE NOS APERTA O PEITO,  A SENSAÇÃO DA DEMORA DE DEUS NOS ANGUSTIA A ALMA; ENTÃO NOS LIMITES DA NOSSA HUMANIDADE PERGUNTAMOS: "ATÉ QUANDO SENHOR?"  ESTE É O GRITO QUE MUITAS  VEZES ESTÁ PRESO EM NOSSA GARGANTA: " ATÉ QUANDO VAMOS SUPORTAR?  ATÉ QUANDO TEREMOS DE ESPERAR?  
      ESSA SENSAÇÃO DE QUASE ABANDONO POR CONTA DA  APARENTE DEMORA DE DEUS, MUITAS VEZES  COLOCA NOSSA FÉ EM XEQUE-MATE,  PARECE ATÉ QUE TODA A CONSTRUÇÃO DA NOSSA ESPIRITUALIDADE  VAI DESMORONANDO  COMO UM EDIFÍCIO EM RUÍNAS.   A PACIÊNCIA  VAI SENDO  VENCIDA PELA AGONIA, A FÉ, AINDA QUE CONTRA A NOSSA VONTADE, ENTRA EM CRISE,   ABALADA PELA PRESSÃO DOS VENTOS CONTRÁRIOS QUE JOGAM SOBRE NÓS A POEIRA DA INCREDULIDADE.   
    ENTRE NOSSAS NECESSIDADES  MAIS URGENTES E A SENSAÇÃO  DA DEMORA DE DEUS,  HÁ ALGUMAS LIÇÕES  IMPORTANTES QUE PRECISAMOS APRENDER.  A PRIMEIRA É A RELAÇÃO ENTRE  O TEMPO DE DEUS E O NOSSO,  DEUS NÃO TEM PRESSA,  O AGIR DELE COMO SENHOR DO TEMPO E DA  HISTÓRIA , É A EXATA MEDIDA DE  SUA   PRECISÃO,    DEUS É PERFEITO EM TUDO QUE FAZ.   A PRESSA É UMA DAS CARACTERÍSTICAS DO AGIR HUMANO,  PERMEADO PELA ANSIEDADE, PELA INSEGURANÇA E SOBRETUDO  PELA SENSAÇÃO  OCULTA DE FRAGILIDADE QUE HÁ DENTRO DE NÓS ,  DEUS É SOBERANO. 
    EM SEGUNDO LUGAR,  O TEMPO DE DEUS É TAMBÉM UM TEMPO PEDAGÓGICO,   ENQUANTO ESPERAMOS,   ELE NOS ESTÁ ENSINANDO ALGO,  MUITAS  VEZES TRABALHANDO NOSSA INTERIORIDADE,  MUDANDO NOSSAS PERCEPÇÕES E NOSSOS VALORES,  MOLDANDO AS ESTRUTURAS  DEFORMADAS DO NOSSO CARÁTER, OU DANDO-NOS VISÕES NOVAS SOBRE O EMERGENTE QUE NOS  CIRCUNDA.  MUITAS VEZES NOS INTERVALOS ENTRE A DOR E O SORRISO, A ANSIEDADE E PAZ, A DOENÇA E A SAÚDE, O AMOR E O DESAMOR,  TORNAMO-NOS PESSOAS DIFERENTES,  INTERIORMENTE CURADAS, HUMANAMENTE
  MELHORES. 
   GERALMENTE TEMOS DIFICULDADES EM LIDAR COM NOSSAS LIMITAÇÕES,  NOSSOS ESQUEMAS RACIONAIS DE TOMADAS DE DECISÕES NEM SEMPRE FUNCIONAM BEM.  ESTAMOS SUJEITOS ÁS SURPRESAS QUE A PRÓPRIA VIDA NOS RESERVA...  O CURSO NATURAL DA VIDA NÃO DEPENDE DE NÓS,  MAS DO CRIADOR SENHOR DA HISTÓRIA,  QUANDO TUDO PARECE TOTALMENTE PERDIDO,  ELE ENTRA EM CENA SURPREENDENDO-NOS  NO SILÊNCIO, OUVE-SE A SUA VOZ, DO NADA ELE FAZ SURGIR O NECESSÁRIO.  DEUS SEMPRE NOS SURPREENDE.  
   POR ISSO SABER VIVER É APRENDER A PLANTAR SEMENTES DE FÉ E SABER ESPERAR PELO DIA DE AMANHÃ,  SABENDO QUE :O CHORO PODE DURAR UMA NOITE, MAS A ALEGRIA VEM AO AMANHECER (SALMO-30.5)  O SEGREDO É NÃO SE APAVORAR, ENTENDENDO QUE AS APARENTES DERROTAS DE HOJE ESTÃO CONSTRUINDO OS CAMINHOS PARA AS VITÓRIAS QUE VIRÃO AMANHÃ. 
       O IMPORTANTE É NÃO APENAS PERGUNTARMOS ATÉ QUANDO TEREMOS DE ESPERAR, MAS O QUE PODEMOS APRENDER COM ESTA EXPERIÊNCIA, O QUE ESTE MOMENTO PODE ENSINAR-NOS.  PORTANTO NUNCA NOS ESQUEÇAMOS:  DEUS JAMAIS FALHA, NÓS  É  QUE NOS ANGUSTIAMOS,  DEUS NÃO TEM  PRESSA!

 VANDERLEI ZORZETTI
 

segunda-feira, 17 de março de 2014

GOTAS DE GENEROSIDADE XX

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É um fato surpreendente a generosidade dos pobres. Certo ex-indigente contou-me que é mais fácil receber solidariedade de gente pobre do que dos ricos. Quando ele pedia um prato de comida, os pobres sempre se mostravam mais prontos a repartir do pouco que tinham.
“Parece que os ricos têm medo de ficarem pobres”, ressaltou com ironia.
Um dos meus sobrinhos esteve no Nordeste numa época de Natal, quando sua barraca  foi assaltada nocamping. Sem lenços, nem documentos, sem dinheiro, teve que recorrer à ajuda de outras pessoas para poder sobreviver, até receber o suporte da família. Mas, quem lhe deu ajuda? Disse-me que nenhum rico se propôs a isso. Só os pobres.
Como vimos, em outra Migalha, os ricos realmente são muito pobres – só têm grana e muita ganância para ter ainda mais, enganando-se com a opulência. O pavor da miséria deixa o sujeito miserável, mesquinho, sovina, sonegando um trocado a quem precisa.
A vida na graça precisa nos libertar desse beco apertado por receio de vir à falência. O terror da penúria esmaga a alma no sufoco da possível escassez. Todos nós carecemos ser resgatados desse ego tímido, carente e careta que vive assombrado com o amanhã.
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Ninguém deve ser pródigo, esbanjando o que conseguiu com seu trabalho, sem quê nem pra quê, nesse consumismo atroz, todavia, não necessita viver como avaro com os bolsos costurados e lacrau no fundo, com medo de perder o que granjeou. Nada disso é saudável. Nem o pródigo, nem a pro-ditadura da avareza.
Segundo aquele ex-mendigo que conversei, os pobres parecem mais generosos do que os que só têm dinheiro. Para estes, temos a mensagem de alerta dada por Eugene Peterson em sua versão bíblica, A Mensagem:
Eles esbanjam doações aos pobres — uma generosidade que não tem fim. Uma vida honrada! Uma vida bela! Salmo 112:9.
Uma vida bonita é vivência que se importa com aqueles sem importância, que batem à porta, sem nada para cambiar neste mundo das trocas de favores. É ser generoso em gênero, número e grau com o carente que carece de cuidados. Mas não estou falando de fome zero onde o governo permuta as bolsas, sem alça, pelos votos alçados das massas sob os efeitos das manobradas políticas.
Jesus curou, certa vez, um homem de mão mirrada, mas muitos de nós precisamos ser curados da doença da mão amarrada, que nunca enfia no bolso para contribuir em favor da obra que precisa de cuidados especiais.
Mendiginhos, como dizia William Walsh,
“um ato generoso é sua própria recompensa.”
Não esperem a retribuição da generosidade. Os generosos se contentam, mesmo sem a menor compensação. Sejam alegres em participar da solução dos problemas dos menos favorecidos.
No amor do Amado,
do velho mendigo do vale estreito,Glenio.

GOTAS DE GENEROSIDADE XIX

Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça, enriquecendo- vos, em tudo, para toda generosidade, a qual faz que, por nosso intermédio, sejam tributadas graças a Deus.
2 Coríntios 9:10-11.
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Sofro ao ver os picaretas da fé usarem a Bíblia para explorar a crendice dos ingênuos. Sei que muitos deles se utilizam deste texto para incentivar os incautos, embora interesseiros, a contribuir para os seus objetivos. Apelam a maior semeadura, movida à ambição. É bem verdade que, se você semear mais, terá maior probabilidade de encher seus armazéns.
Mas, o perigo ronda à porta e precisamos examinar as motivações do negócio. O que me induz ao programa da contribuição na igreja? Estou interessado no Reino ou em alguma vantagem pessoal? Lembro-me de alguém que ficava excitado com a possibilidade de ser abençoado, nos seus negócios. Para ele, o importante, “na obra”, era a sua prosperidade.
Não nego a lei da plantação e safra, o que me incomoda é a avidez pelos resultados, que me dizem respeito. Vejo que a ganância acaba esganando o projeto da disseminação. Eu estou investido apenas com o interesse de ser beneficiado? Não é a generosidade, em si, que está em pauta, mas a prosperidade desse general “generoso” que contribui.
Li esta ilustração que transcrevo:  “Depois do grande incêndio em Chicago, em 1871, o evangelista Moody foi a Nova York para solicitar fundos para as vítimas. Quando chegou, foi apresentado a um homem abastado, que era conhecido por ser muito generoso.
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Impressionado pela grande necessidade em Chicago, ele deu a Moody um cheque com uma grande soma em dinheiro. Encaminhou então o evangelista para alguns homens de negócios que também doaram grandes contribuições.
Quando o Sr. Moody estava prestes a partir, ele apertou a mão do benfeitor e fez este comentário de despedida:
- Se alguma vez for a Chicago, visite-me. Retribuirei o seu favor.
O homem respondeu:
- Sr. Moody, não espere que eu apareça. Faça isso ao primeiro homem que encontrar.
Comentando esta experiência, Moody disse:
- Nunca esqueci esta observação. Tinha o som do verdadeiro Bom Samaritano. O homem era o tipo de doador que agrada a Deus. Movido pelas necessidades dos outros, de boa vontade deu o que estava ao seu alcance para aliviar os seus sofrimentos. Ele não o fez para ganhar atenção ou para satisfazer o seu ego. Nem sequer deu esta oferta de má vontade ou por necessidade, mas sim alegremente, como ensinado em 2 Coríntios 9.7″.
A receita é ótima, mendiguinhos, e vale a pena ser generoso sem ser ambicioso. Plante, mesmo que colha pouco ou até nada, aqui.
Do velho mendigo do vale estreito,
Glenio

CRISTO EM MIM.COM VOCÊ - 54 - EU SOU A LUZ DO MUNDO


LUZ #09 AOS PEQUENINOS


CAFÉ E FÉ - 25 - O PÃO NOSSO DE CADA DIA DA-NOS HOJE


DESCONSTRUINDO A RELIGIÃO - 39 (2014)


CRISTO EM MIM.COM VOCÊ - 53 - EU SOU O PÃO DA VIDA


quinta-feira, 6 de março de 2014

BBB, ESTUPRO CONSENTIDO DA CONSCIÊNCIA

BBB, estupro consentido da consciência

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Cuidado que ninguém vos venha a enredar por meio de filosofias e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo; porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade”.
Colossenses 2:8.
Talvez o tempo em que vivemos possa ser reconhecido entre tantos aspectos que o difere – como, por exemplo, o avanço tecnológico – pela notável falta de consciência em que estão mergulhados os seus indivíduos. Parece-me não ser difícil pensar que mesmo em uma época de acesso tão fácil a um número cada vez mais vasto de informações, no entanto, as profundidades destes conhecimentos são como a espessura de uma gilete.
Esta gilete tem produzido um estranho paradoxo, pois sempre associamos a barbárie à ignorância. No entanto o que podemos constatar é que, ao mesmo tempo em que ela contém informações, também tem a capacidade de cortar cada vez mais profundo a dignidade humana a medida que descemos o tobogã da degradação das pessoas no circo dos horrores modernos. Este circo sem graça do qual damos risadas é aquele mesmo que temos coragem de chamá-lo de grande e de irmão, enquanto somos convidados a dar mais uma espiada.
Antes os grandes eram os notáveis. Hoje são os bombados e bombadas. Grandes em suas destrezas em produzir rixas, fofocas e escândalos capazes de despertar a curiosidade que gera audiência dos já cooptados pela maldade embrulhada em papel de presente com cara de bondade. Entregue com um cartãozinho recheado de um poema recitado pelo apresentador, enquanto descarta mais um trouxa capaz de vender a alma por dinheiro.
Nossa consciência já está a tal ponto avariada que não conseguimos perceber que o trouxa, por ser nosso semelhante, nos inclui a todos em sua estupidez. Mas estamos tão alienados que achamos que trouxa é só ele, quando não o invejamos, desejando seu lugar. Precisamos entender também que, se alguém xinga a mãe do meu irmão, não é só a meu irmão que ele está ofendendo, mas é a mim também. Quanto alguém trata meu semelhante como idiota do mesmo modo, esta ofensa esta sobre mim, quando um ser humano é tratado como um animal, é a dignidade de todos que está sendo aviltada.
Deveríamos antes, é protestar, dizendo: “Não, não se faz assim a um ser humano.” Não se destrói durante 20 ou trinta anos a consciência de nossos jovens, se apoderando das mídias, das artes, da cultura, da política, das escolas e faculdades transformadas em sinagogas estupradoras de consciência. E isto, até o pondo em que na fase adulta, o ser se rende à violência psicológica, aceitando de forma passiva o estupro da consciência, como um menino que de tanto ser abusado sexualmente por um pedófilo cresce um homossexual.
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Do mesmo modo as pessoas têm aprendido a chamar o mal de bem. E a aceitar a canga que os perversos impõem sob a pena de rejeição. A se curvarem ao dinheiro como seu senhor, pois em seu nome, são capazes de se associarem a mentira, ao engano, a falsidade, a intriga, a prostituição. Sujeitam-se a ser tratados como bois tendo em vista o confinamento. A dar vazão ao que há de pior na natureza humana, tendo como justificativa única à benção de Mamón, o deus dinheiro.
Os que desfrutam da desgraça humana são os mesmos que subvertem a ordem, e propõem como nova ordem para o mundo está degradação de tudo aquilo que nos dava a audácia de nos consideramos humanos, mas que em breve, se nos restar um mínimo de dignidade, seremos forçados a abandonar este termo e inventarmos outro que nos defina melhor. De antemão quero descartar a palavra animal, pois temos ido tão longe no universo da maldade, perversidade e loucura, que não encontramos paralelo no reino animal. Seria, portanto, indigno para eles, os animais, esta associação.
A inversão de valores é tão absurda que, se dentro do circo dos horrores, alguém começar a tratar seu próximo com respeito, a evitar discussões, não se embriagar, não se prostituir em seus valores por causa do dinheiro, respeitar a dignidade feminina, não tratando mulher como mercadoria ou coisa, ou homem como bicho. Com certeza seria destinado a paredão de fuzilamento da dignidade. E bateria recorde de votação, sendo eliminado da jaula por não ser aceito. Tendo em vista que tal comportamento exporia a vida de lixo que nossa sociedade cega e escravizada, tem absorvido como normal.
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Voltando aos avanços da tecnologia, podemos verificar também, que estes avanços foram incapazes de produzir, como propunham seus profetas, mudanças significativas do ponto de vista ontológico para a humanidade. As pessoas não têm se tornado mais amáveis, doces, integras, boas ou conscientes. Existe um imenso universo de conhecimentos, porém, neste universo a distância não é medida em anos-luz, mas sim em anos-trevas, tendo em vista a notável obscuridade do gênero humano, sua capacidade de piorar viaja a milhões de anos-trevas, indo cada vez mais longe, se perdendo neste universo de maldade à medida que se afasta de Deus.
A estratégia é sempre a mesma, o sortilégio, o engano, as sutilezas as filosofias humanistas. Que covardemente, niilisticamente e de forma asquerosa se apresentam como bondade, mas que, de forma traíra se esconde como a serpente sem guiso, que fere o calcanhar dos incautos, o veneno em sua língua, inoculando-o com palavras malditas a mente das pessoas que se negam a dar ouvidos à verdade mais explícita.
Como faziam os ditos cristãos gnósticos em Colossos que, por trás de sua sútil filosofia, ensinavam que Jesus não veio em carne. Ensino que vem sustentado por lógicas humanas e com cara de piedade, mas que no fundo nega a fé, pois invalida o sacrifício de Jesus Cristo, reduzindo-o a um teatro cósmico, um faz-de-conta universal.
Do mesmo modo, o objetivo dos dominadores é um só por trás das luzes, músicas e sorrisos fáceis: tentar matar Deus, pois como alguém já disse:
-“Se Deus não existir, não existe um jeito certo de viver a vida”.
Para poderem escravizar e violar as pessoas em suas mentes sem que elas percebam, e pior, com seu consentimento, por isto o título deste texto.
Mas os filhos de Deus a igreja de Jesus Cristo se opõe a isso. Diferente da religião que também é ópio que aliena o povo como um dos teóricos deste sistema escravizador bem colocou. Apesar de que, ele assim proferiu pensando estar falando de nós, resultado da sua cegueira e ignorância que o impedia de fazer distinção entre Deus e a religião. Sim, os filhos de Deus estão aqui para dizer não a tudo isto. Não se trata uma pessoa assim. Não, nossa juventude não pode ser escrava do seu ideal de consumo, que passa desde o tênis da moda até as drogas quando, na verdade, sua alma grita pela falta de significado para a vida.
Sim, Deus é, Ele é quem nos mata a fome de significado. Seu pão é seu Filho, humilhado em sua Cruz, a nossa Cruz. O evangelho nos liberta para ser gente, mas gente como gente foi criado para ser. Pessoas que expressam o Deus e Pai de Jesus Cristo, nosso Senhor, em tudo que fazem. Um Deus que sabe toda a verdade a nosso respeito. Sabe da nossa rebeldia, e inclinação para o mal, conhece cada pecado nosso e, apesar de nós, derrama seu amor ao ponto de ir parar em uma Cruz.
E mesmo em face disto veio nos redimir, nos libertar de nós mesmos e da escravidão do pecado, também do diabo que usurpou o lugar de príncipe deste mundo. Seu evangelho é seu esperma que faz de nós filhos Deus, sabendo de onde viemos, para onde vamos e o que estamos fazendo. A Cruz é seu instrumento de erradicação do velho homem, este ser que não só quer escravizar pessoas, mas que também é escravo. Escravo de tudo aquilo que tem o poder de nos matar e de tirar toda a nossa dignidade, claro que apresentado em forma de fruto belo.
Na Cruz, Deus se tornou indigno por amor aos indignos. Jesus morreu na Cruz para nos fazer morrer nele para este mundo em que a maldade faz todo sentido, a mentira ganha status de verdade e produz audiência. Morremos juntamente a Cristo, para na ressurreição nossa com Ele podermos ver o reino de Deus e manifestá-lo mesmo em meio a este mundo cada dia mais tenebroso. Por esta razão somos chamados a sermos sal e luz, e a brilharmos como faróis para que outros possam ser libertos dessa cadeia.
Que o Pai nos dê coragem e santifique o Seu Santo nome em Sua igreja.
Na graça bruta de nosso verdadeiro Big Brother,
Alexandre.