terça-feira, 31 de maio de 2016
segunda-feira, 30 de maio de 2016
segunda-feira, 23 de maio de 2016
quinta-feira, 19 de maio de 2016
GRAÇA SOBERANA
Muitos acreditam que graça é Deus fazendo uma
parte e o ser humano a outra. Que Deus pode até fazer a maioria, mas a pessoa
caída tem que fazer a sua parte. Essa é a opinião de muitos, contudo, a
definição de graça, que mais fala ao meu coração, é: – Deus dando e
fazendo tudo a quem nada merece, nem tem condições de merecer.
Se a graça for 100% do agir de Deus, então,
100% de nossa reação será 100% pela graça. Não é que não reajo, porém, quando
reajo, reajo movido 100% pela graça.
A questão é: se eu antes não buscava a Deus e
agora o busco, se não o queria e agora o quero, o que me fez mudar de opinião?
– Se minha vontade não o desejava, por que o deseja agora? Eis a questão. Como
um morto espiritual pode ter vida espiritual?
Qual é a vontade do feto na sua formação e
qual é a parte de um morto na sua ressuscitação? A criança é gerada e gestada
sem a menor expressão do seu querer e as pessoas que Jesus ressuscitou não
tiveram qualquer contribuição nisso.
O novo nascimento não é mera resposta humana
ao propósito Divino, mas um milagre da graça na vivificação de
um morto espiritual. Antes de qualquer resposta de um escolhido, ao chamado
divino, ele precisa ser vivificado pelo poder da Palavra.
Sabemos que muitos são chamados, mas
poucos escolhidos. Sabemos que a proclamação é universal, mas a fé é
particular, dependente 100% da graça, uma vez que, não há nada num ser caído,
totalmente perverso e morto espiritual que o credencie a crer.
A vida precede às reações do ser vivo. A
criança precisa ser gerada antes dela reagir com os instintos de ser humano. A
vida espiritual antecede às respostas espirituais. Primeiro, a Palavra gera
vida espiritual, para que o gerado de novo reaja espiritualmente.
Se um ser caído tiver a fé em si mesmo, então
essa fé caída servirá de moeda de troca para a salvação do pecador e a graça
deixará de ser graça. Então, o ser humano não faz nada para a sua salvação?
Sim. A nova criatura reage espiritualmente conforme a ação da graça em sua
vida. Ela crê e arrepende-se, porque foi vivificada pela graça.
Temos visto que somos vivificados pela
Palavra, (Salmo 119:25, 50) – que a fé vem pelo ouvir a Palavra,
(Romanos 10:17) e que – a bondade de Deus é que nos conduz ao arrependimento,
(Romanos 2:4).
Tudo isto depende da ação da
graça plena, antes de qualquer reação da nossa parte, embora seja
imprescindível, a nossa resposta.
A vida pela graça é que produz em nós tanto o
querer como o realizar. Sabe-se que a vida cristã não sou eu quem a vive, mas é
Cristo quem a vive em mim, logo, Cristo é a Vida vivida através de mim. Isso
tudo é graça e tudo é dEle, por Ele e para Ele.
Trocarei o coração de vocês. Tirarei o de
pedra e darei o de carne, crucificarei o Adão e lhes darei Cristo e farei que
vivam.
Do velho mendigo do vale estreito,
Glenio Fonseca Paranaguá
quarta-feira, 18 de maio de 2016
terça-feira, 10 de maio de 2016
sexta-feira, 6 de maio de 2016
quarta-feira, 4 de maio de 2016
terça-feira, 3 de maio de 2016
EU EM TRÊS PARTES
Uma alma satisfeita é uma festa permanente de contentamento. A falta de bom ânimo e satisfação são responsáveis pelo desequilíbrio das emoções. O espírito abatido é a causa da enfermidade da alma e do adoecimento do corpo. O ser humano é tricotômico e as três partes: espírito, alma e corpo precisam viver em harmonia. Mas…
Se o corpo padece com as dores, é muito provável que a alma esteja enferma, em razão do espírito encontrar-se abatido. Tudo começou com a separação espiritual. Foi no Éden que o espírito foi desligado da sua fonte de vida e tornou-se sem alento em si, e, daí pra frente, a alma tomou as rédeas da existência. A psique é quem manda no pedaço.
O ser humano vive, racional e emocionalmente, governado por sua alma. Tudo nele é medido e aceito pelo seu entendimento e por suas emoções. Se não puder explicar ou sentir, então, não pode ser admitido como válido. Assim, a alma precisa estar lúcida e bem equilibrada para poder determinar o melhor rumo do sujeito na estrada da existência.
Há três tipos de vida que estimulam a existência. – A vida bios mobiliza o corpo, a vida psique anima a alma e a vida zoe vivifica o espírito. Quando nossos pais, no jardim, caíram, a vida zoe, que depende de Deus, foi desconectada e o ser humano passou a ter sua história dirigida apenas pela bios e psique, contaminadas pelo pecado.
Destituído da vida espiritual, o homem deixou de contar com o transcendente e a sua compreensão limitou-se aos sentidos e estímulos biológicos, portanto, limitado aqui, ao plano material e sujeito ao abatimento no espírito, a depressão na alma e dor no corpo.
O espírito abatido deprime a alma, que envelhece os ossos, e estes, adoecem o corpo.
O rei Salomão disse: – O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos. Provérbios 17:22. O espírito sem uma alternativa do alto é como uma lareira sem chaminé, a fumaça toda contamina o ambiente interno e intoxica as pessoas. A alma, que conta apenas com suas forças, está sujeita às mais profundas enfermidades.
Desprovida da vida espiritual, a raça adâmica é sustentada por uma alma aflita que, com frequência, torna-se enfermiça, adoecendo o corpo. A alma ansiosa e agitada é sempre a via psicossomática das doenças agudas e crônicas. Como disse, muito bem, o salmista – enquanto eu mantinha escondidos os meus pecados, o meu corpo definhava de tanto gemer. Salmos 32:3. As doenças são, na maioria, frutos de nossa culpa.
O médico Dr. S. I. McMillen disse: – “A ciência médica reconhece que emoções como medo, tristeza, inveja, ambição, ressentimento e ódio são responsáveis pela maioria de nossas doenças. Os cálculos variam de 60% a quase 100%.”
Mendigos – incluo-me nessa estatística dolorosa e clamo ao Homem das dores que cure as minhas feridas. Só Ele pode curar-me.
Do velho mendigo do vale estreito,
Glenio Fonseca Paranaguá
segunda-feira, 2 de maio de 2016
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