segunda-feira, 19 de setembro de 2016

PACIÊNCIA - VIVENDO O EVANGELHO



“Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração;” (Rm 12:12)


Viver uma vida centrada em Deus, com busca constante de santidade, fugindo do pecado, desenvolvendo dons, evangelizando, dedicando-se ao Reino - tudo isso é apenas mera e fraca retribuição pela salvação que recebemos. Ainda ssim, para alguns é um fardo ou um fanatismo inaceitável. Para mim é um prazer e uma satisfação. Mas, isso não nos insenta de passar tribulações neste mundo. Não estou afirmando que Deus tenha prazer em nos atribular, mas é necessário para nosso crescimento e aprendizado que Ele permita que passemos por certas coisas.


Ainda que nesta vida não possamos compreender determinadas situações desagradáveis, precisamos delas para aprender algo. Eu não sei o que é, mesmo porque talvez para mim a mesma prova ensine uma coisa diferente do que para outra pessoa. Mas a mesma doença que mata um fortalece outro. A mesma traição que a um foi quase indiferente ao outro foi mortalmente insuportável. A certeza é a de que tem algo para ser aprendido, desenvolvido, algum crescimento está encomendado e a prova ou tribulação é o mensageiro.


Para quem ler este texto pode parecer que foi escrito por alguém que nunca sofreu na vida, que vive num aquário protegido de tudo e de todos. Mas pode acreditar, nada é mais falso. Sou um homem que passou por muitas situações neste mundo que para outros seriam insuportáveis. Não passei por outras que para mim o seriam, é verdade. Mas a constante nisso tudo é sempre a mesma - se perseverarmos aprenderemos. Viver um evangelho verdadeiro é a busca constante e interminável pelo aperfeiçoamento. Ser perseverante é a chave. Este texto não diz para se alegrar na tribulação, não diz para agradecer por ela, não diz para comemorar a vitória depois dela, não diz nem para enfrentar de boa vontade - tudo isso tem seu papel, seu momento e sua atitude corretos, citados em outros textos. Aqui nossa admoestação é para ser paciente, perseverante, persistente, tenaz.


A paciênica é filha da espera com a disposição. Esperar é ter paciência, mas desde que com a disposição correta. Esperar murmurando ou amaldiçoando não é paciência. Ter boa vontade com pavio curto e atropelar, não é paciência. Ser paciente na tribulação é encarar a tribulação, esperar ela dar seu tempo, mas manter a alma na disposição ou inclinação correta. Vejo e convivo com muitas pessoas que esperam a tribulação passar se martirizando, murmurando ou mesmo se rebelando. Isso não é paciência e estica o tempo de tribulação, pode acreditar.


Dias atrás ouvi uma palavra que me marcou. Um jovem dizia “eu queria estudar medicina, mas quando penso que vai levar 8-10 anos para eu ser um médico eu desanimo”. O seu conselheiro, mais velho e sábio lhe disse “e se você não estudar medicina esses 10 anos não vão passar? Sabe qual a diferença entre fazer e não fazer? O resultado. O tempo vai passar igual, se fizer outra coisa daqui 10 anos você será 10 anos mais velho, médico ou não”. Estou digerindo esta palavra desde então. Se encaramos as tribulações com paciência podemos vencer e o sofrimento será certamente abreviado. Encarar de forma impaciente só vai piorar.


Vivamos um evangelho que nos anima e motiva a prosseguir, pacientemente, mesmo diante de tribulações. O evangelho não nos vacina nem nos blinda contra elas, mas nos ajuda a vencer.


“Senhor, não consigo imaginar algum motivo para eu me alegar ou me motivar que não venha de Ti. Se o Senhor não me fortalecer qualquer desafio será grande demais para mim.“  Mário Fernandez - www.ichtus.com.br




CRISTO EM MIM.COM VOCÊ - 185 - A NOVA ORDEM MUNDIAL


CAFÉ E FÉ - 151 - PROLONGANDO O MEU CASAMENTO


DESCONSTRUINDO A RELIGIÃO (2016) - 125


quarta-feira, 14 de setembro de 2016

O REI OCULTO

O orgulho espiritual é o mais dissimulado dos pecados, pois vem sempre bem camuflado de humildade. Poucos de nós tem a percepção de sua altivez pessoal. Não há mimetismo mais ardilosa do que o orgulho espiritual vestido com trapos e fiapos.
Eu não confio na minha humildade. Muitas vezes me arrasto no discurso, mas, a minha cabeça busca uma coroa no trono. Falo mansamente, embora a minha pretensão de ser visto, esteja gritando no íntimo. Digo que sou mendigo e reajo como Sua Alteza. É um paradoxo essa vida de ser um pobre de espírito. Minha fala é de humildade, todavia, o bafo de um dragão-de-Komodo denúncia meu orgulho espiritual.
O orgulho é o desejo pervertido pela notoriedade. Sou soberbo mesmo quando estou me escondendo sob os mantos da invisibilidade, a fim de que os outros saibam que eu sou um “ilustre” desconhecido. Fico assustado quando tomo uma foto de um grupo em que estou ali no meio e logo me vejo procurando a mim mesmo para olhar como estou.
Tenho pedido ao Senhor que me revele quem sou de verdade. Muitas vezes eu finjo que sou humilde, mas quando vejo minha imagem refletida no espelho do poço, logo percebo o narcisismo da modéstia rubra de brio. Eu acho que tenho direito e que devo ser tratado com deferência. Minha humildade sempre traja roupas de gala.
Vi pseudo mendigo dançando a baiana porque o seu contracheque não refletia a expectativa do seu cachê. Vi a minha conduta arrogante diante da cena julgando o outro com presunção de quebrantamento. Orgulho na ação e na reação – tudo com cara e traje de singeleza. Que coisa mais ridícula é a postura da distinção presumida.
Sto. Agostinho disse: a humildade é a qualidade que aquele que tem não sabe que tem, pois se souber, ficará orgulhoso de tê-la. Orgulho é tão persistente e resistente, que até com a humildade ele quer levar vantagem. É impossível alguém ser humilde, sem o risco de se orgulhar com sua humildade. Ouvi um missionário orar: Senhor, orgulho-me da minha humildade. Como pode? Água e fogo se aniquilam; ou a água apaga o fogo ou o fogo consome a água. Orgulho e humildade são incompatíveis.
Só o espírito da cruz tem condições de produzir a verdadeira humildade, sem promover o orgulho. Não se trata apenas de uma doutrina certa da cruz, mas do espírito da cruz. Se não houver a morte para si mesmo, não há lugar para Deus em nós mesmos. Precisamos mais do que conceitos corretos. Precisamos morrer para os nossos direitos.
Fui a um velório em que a viúva não se conformava com a morte do marido, e, em desespero, arrancava maços de cabelos do defunto. O morto tinha sido um homem muito forte, mas, não esboçou nenhuma reação. Mendigos, nós já morremos em Cristo? No espírito da cruz não há lugar para a soberba.
Do velho mendigo do vale estreito,

Glenio Fonseca Paranaguá

SOFRÊNCIA GOSPEL


segunda-feira, 5 de setembro de 2016

QUEM SOU EU EM CRISTO - ACAMPAMENTO DE MULHERES 2016 - DOMINGO MANHÃ


IDENTIDADE: FILHAS AMADAS DO PAI - ACAMPAMENTO DE MULHERES 2016 - SÁBADO NOITE


A FORMAÇÃO DA ORIENTAÇÃO SEXUAL - ACAMPAMENTO DE MULHERES 2016 - SÁBADO TARDE


CRISTO, NOSSA IDENTIDADE - ACAMPAMENTO DE MULHERES 2016 - SÁBADO MANHÃ


QUEM SOU EU - PROPÓSITO DE DEUS - ACAMPAMENTO DE MULHERES 2016 - SEXTA NOITE


#LUZ - 133 - ROUBADORES DA VIDA



CRISTO EM MIM.COM VOCÊ - 183 - PERSEGUIÇÃO CRISTÃ ONTEM


CAFÉ E FÉ - 149 - QUEM SABE A VONTADE DE DEUS?