terça-feira, 21 de janeiro de 2014

POR QUE A MAIORIA DOS EVANGÉLICOS NÃO QUEREM O EVANGELHO? (parte 2/3)

Por que a maioria dos evangélicos não querem o Evangelho? (parte 2/3)

Young man cutting nose with scissors, side view, close-up
(continuação…) Satanás faz isto gerando inimizade entre os homens e Deus, pois onde a comunhão com o Deus que é amor, se quebra, o medo se instala. Outra ferramenta bastante utilizada por ele é a mentira, a ilusão como forma de aprisionar as pessoas, enquanto que Deus, se vale da verdade para libertá-las. “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. João 8:32.Porém, quem quer saber a verdade para ser liberto?
Depois da queda, o velho homem virou amante da mentira, das tangas e dos disfarces. Rejeita a verdade, pois, a verdade, passa necessariamente pela cruz, e a cruz significa o seu fim. A partir disto que chamamos de queda, o velho homem passa a ver em Deus um inimigo, do qual busca se proteger em esconderijos (Gn 3:10) os mais diversos possíveis. Pode ser na esbórnia ou na vida de cidadão bem-comportado, no terreiro de macumba ou até dentro das assim chamadas igrejas. Neste caso específico, tentam aplacar a ira desta pseudodivindade com bajulações de mentira cantadas aos quatro ventos, sacrifícios monetários entendidos assim, visto não serem frutos do amor e da alegria, mas do medo e do interesse.
Reunir- se com a igreja nestes termos, é manifestar uma enorme cegueira espiritual, ao ponto de não mais conseguir fazer distinção entre Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo e o Diabo. Quando entoamos cânticos ao Senhor e oramos ou ministramos com nossas almas repletas de medo, interesses e tangas, onde nossas ações são frutos de uma consciência coagida de escravos, a qual deuzinho estamos cultuando? Faço esta pergunta tendo em vista que esta atmosfera cúltica é incompatível com Jesus Cristo, pois onde a consciência do Amor se instala o medo é expulso (1Jo 4:18), e onde o Espírito do Senhor se faz presente a liberdade é lei. (2Co 3:17). Para mim, rejeitar isto é rejeitar a verdade.
Este amor à mentira é tão absurdo, que nem as consequências imanentes, que apontam para as fraquezas humanas, têm sido capazes de quebrantar o coração humano. Vivemos desta maneira teomânica como se fosse possível ao ser humano ter todo este controle em suas mãos; ainda que em um segundo momento a verdade a seu respeito fique exposta, lotando os consultórios que tratam dos angustiados, cardíacos, depressivos e afins.
Não quero listar estas doenças como estigma, pois é sabido que existem vários outros fatores que as causam. O que estou apontando é que mesmo em face da fragilidade humana exposta por elas, muitos ainda permanecem endurecidos e não aceitam sua realidade nua e crua de reles mortais, verdade esta que tentam desesperadamente negar, escondendo seus defeitos e propagandeando de forma marqueteira aquilo que entendem ser suas qualidades. Mas o que dizem as escrituras?
“Porque, se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo”.
Gálatas 6:3.
Para viver desta forma, o ser humano precisa fazer da mentira seu habitat natural, o engano passa ser o que chamamos de verdade. Fecha os olhos para o óbvio, para o fato mais evidente a seu respeito. Busca ignorar a conclusão mais lógica sobre si, o fato de que mesmo querendo ser Deus, simplesmente não é. Pelo contrário, é finito, frágil, inconstante e mortal. É pó, é humus, é humano. “Pois Ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó”. Salmo 103:14.
Na graça bruta que nos dá a boa notícia,
Alexandre de Oliveira Chaves.

POR QUE A MAIORIA DOS EVANGÉLICOS NÃO QUEREM O EVANGELHO? (parte 1/3)

Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas”. 2 Timóteo 4:3-4.

surdez
O ser humano é incapaz de, com certeza, saber o que comerá no jantar, ou se comerá. No entanto, estuda, se esforça e investe tempo e recursos para prever o futuro com o intuito de controlá-lo. Faz estimativas e projeções dos mercados; se esmera fazendo checklists intermináveis, se angustia com a incerteza dos resultados, passa noites em claro sem perceber o tamanho da prepotência em que está mergulhado; como se fosse possível para um simples ser humano ter todo este controle. A menos que se perceba como uma espécie de Atlas, personagem mitológico entre os gregos, condenado por Zeus a sustentar o mundo nas costas.
Precisamos, no mínimo, ter a consciência do que está por trás deste obstinado comportamento. O que significa agir assim? Significa, a princípio, no mínimo, desprezo ou rebeldia às palavras de Jesus que disse: “Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? Porque todas estas coisas os gentios procuram. Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal”. Mateus 6:31 ao 34.
Por que Jesus nos diz tais palavras? Será que Sua proposta é uma vida relapsa e irresponsável? Creio que não, pois nos ensina a andar com sabedoria e cuidado diante do único dia que temos como um presente de Deus, ou seja, o hoje. Antes, o que Jesus está nos ensinando é viver a condição humana em sua plenitude e verdade, algo que Ele descreve muito bem quando diz:
Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma”.
(Jo 5:19)
No texto acima, Jesus expõe sua impotência para que a consciência desta mesma impotência seja gerada em nós. Além do mais, para que serve a inquietude da nossa alma, se não para nosso próprio mal? Como diz a bíblia: “Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à sua vida”? Lucas 12:25. Sabemos muito bem disto. É consenso que nossas preocupações só nos atrapalham. Porém, é consenso também que o ser humano tem uma tendência à preocupação e ansiedade. Qual o porquê disto? Antes de pensarmos na razão, precisamos entender o que significa este modo inquieto de levar a vida.
O significado da inquietude de nossas almas tem como base o desconfiar do caráter de Deus e o compactuar com a opinião de satanás que nos incita a fazer parte da rebelião daqueles que se acham os verdadeiros dignos do trono, do comando e da glória. Precisamos entender que quando satanás pergunta a Eva: “É assim que Deus disse”? (Gn3:1), quer na verdade semear um pensamento que coloque Deus em suspeita, para em seguida pôr no coração humano a proposta de uma rebelião, em que o controle estaria em nossas mãos.
Quando em virtude da resposta da mulher, satanás se manifesta dizendo: “Certamente não morrerão”. (Gn3:4), ele faz isto em contraposição à palavra de Deus que havia dito, “Certamente morrerás”. (Gn2:17). Com isto satanás sugeriu que Deus é mau e mentiroso e promove a desconfiança no caráter de Deus. Age desta forma para ter um alicerce onde possa edificar o inferno, dimensão onde o homem pensa que é Deus, “como Deus sereis” (Gn3:5), mas que na verdade, quem governa é o diabo.
Este foi o âmago da queda, a incredulidade na palavra de Deus aliada à tese de que o ser humano poderia ser como Deus. Porém, a manutenção desta situação se dá por meio de outras ferramentas, a saber, a fobia e as trevas. O príncipe deste século consegue êxito em manter pessoas aprisionadas, do mesmo modo como os donos de engenhos no passado, costumavam fazer com seus escravos, usando a ferramenta do medo para isto (Hb 2:14-15).
Na graça bruta que nos chama à verdade,
Alexandre de Oliveira Chaves.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

DEUS EXISTE SIM

Na casa de debates da Universidade de Oxford, o professor matemático e filósofo irlandês, John Lennox, inicialmente declara a si mesmo como um crente em Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Ele diz que não se envergonha de ser um cientista e um cristão, mas está cansado da constante escolha forçada entre Deus e a Ciência.
A força motivacional por traz da ciência é que o universo e a mente humana, em última análise, provém de uma mesma mente inteligente e divina.
Ele continua dizendo que a ciência pode encontrar respostas para quase tudo no universo, fora o porquê de ter sido feito; somente Deus pode revelar esta informação a nós. A prova da existência de Deus vem diretamente de Jesus Cristo, Deus encarnado em forma humana. Portanto, Deus não é uma teoria, mas ele é uma pessoa.
Vídeo gravado em Oxford Union, 8 de novembro de 2012.
[TRADUÇÃO E LEGENDAS: Ministério de Comunicação, Primeira Igreja Batista em Londrina]