Dois irmãos conversavam quando um deles disse: “Graças a Deus! Eu não sou nem um pouco orgulhoso!” Ao que o outro respondeu: “Se eu fosse você, eu não teria do que me orgulhar”. É claro que o primeiro se zangou e respondeu imediatamente: “Devagar, você tem para se orgulhar o mesmo que eu tenho”.
Quando a alma é ferida, ela responde imediatamente. E, quanto maior for a ferida, maior será sua reação, a ponto de não tratar seu irmão como irmão, ao considerar mais importante protegerse. Um irmão, ao trazer a Palavra nas reuniões, utilizava freqüentemente frases espirituais famosas, sem citar a sua fonte. Por exemplo, ele não mencionava se certa frase fora dita por Spurgeon ou por John Wesley e dava a impressão que aquelas frases eram de sua autoria. Naturalmente os outros irmãos achavam que ele era muito bom, que sua espiritualidade era muito profunda. Coincidentemente, havia um outro irmão naquela congregação que lia muito, por isso reconheceu a autoria das frases. Ele dizia publicamente de quem eram as frases todas as
vezes que o outro fazia citações Por exemplo, se o irmão dizia no púlpito a frase: Quando o trigo amadurece, ele se curva para baixo”, o outro irmão dizia: Isso foi dito pela madame Guyon”. Se o que estava compartilhando dizia: “O orgulho tem a morte mais lenta e é também o mais difícil de morrer”, o outro gritava:“Essa frase foi dita por Darby”. Depois de um certo tempo, o irmão que expunha a Palavra não se conteve e disse em alta voz: “Cale a boca agora!” Instantaneamente o outro respondeu: “Essa frase é dele!” Dessa vez era produção própria, não era um empréstimo! Quando o “eu” é machucado, a reação imediata
do homem natural revela a sua natureza original. Ele permite-nos enxergar, inúmeras vezes, que
apesar de dizer que ama o irmão, na realidade a pessoa que mais ama é a si mesmo. Christian Chen
Fonte: Revista Betel - http://www.assbetel.com.br/
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