No século
XVIII, um jovem do de 21 anos sentiu o chamado para Missões. Nessa época
namorava com uma moça cuja negação para Missões era evidente. O jovem, depois
de muita luta, renunciou-a por amor a Deus.
Desejando
se preparar para cumprir seu chamado, viu-se desafiado pelo pai que ameaçava
cortar o auxílio financeiro que lhe dava e do qual ele dependia para seus
estudos. O jovem, corajosamente abriu mão de tal auxílio.
Mais
tarde, quando se tornou pastor, sofreu pressão por parte de alguns na igreja;
seus opositores não queriam dar-lhe o salário necessário para sua manutenção.
Após consultar a Deus em oração desafiou aquele povo dizendo: “Aqui
ficarei! Se me cortarem o salário, ainda assim ficarei.”
O
jovem pastor colocou uma caixa à entrada do templo com os seguintes
dizeres: “Os que sentirem desejo de cooperar no sustento do pastor
devem colocar nesta caixa as suas ofertas”.
O
servo do Senhor aprendeu que se o Senhor cuida até dos pardais, quanto mais
cuidará do servo que lhe obedece.
Habitando
em Londres, Inglaterra, teve sua vida impactada pelo texto do Salmo 81.10, que
diz: “...abre bem a boca e ta encherei”. Este texto se tornou
seu lema de vida; ele foi alertado para o fato de que as infinitas riquezas da
providência estarão postas à disposição humana, caso forem solicitadas
devidamente.
Vendo
que havia ali centenas de órfãos desamparados nas ruas, resolveu, então, fundar
um orfanato, determinando que o único meio de suprir às necessidades dele seria
às orações; a ninguém pediria nada.
Publicou,
neste período, um cartaz, no qual anunciava o propósito de abrir um orfanato.
Visava atingir, principalmente, quatro classes de pessoas, as quais iria ajudar
com seu testemunho e labor:
1
– Os pobres, que, preocupados com suas próprias famílias, julgavam não ter
tempo para se dedicarem às coisas divinas. Se ele, também pobre, pudesse manter
e educar um grupo de órfãos, provendo-lhes as necessidades, teria prova
concreta a oferecer-lhes;
2
– Pessoas temerosas quanto à própria velhice e o medo de ficarem desamparadas.
A estas seria revelado que Deus é o verdadeiro amparador, em todas as circunstâncias.
3
– Comerciantes que, por causa das dificuldades, conduziam seus negócios de modo
incorreto. A estes ele desejava provar o valor da retidão absoluta e confiança
em Deus;
4
– Aqueles cujas profissões não se harmonizavam com a vida cristã, mas receosos
de mudá-la, temiam chegar a padecer necessidade. Desejava evidenciar que a
Providência jamais os haveria de desamparar.
Assim,
levantou-se o primeiro de vários orfanatos que foram sustentados pelas orações
de um homem.
Certa
vez, alguém perguntou: “Uma instituição assim não pode manter-se sem
fundos permanentes. Há aqui tais fundos?”. A resposta foi: “Nossos
fundos estão depositados num banco que jamais pode falir”.
Esse
jovem pastor se tornou famoso, mais de um milhão de paginas já foram escritas
sobre ele. Seu nome é George Muller, o homem que creu no poder da oração e em
tudo dependeu de Deus. Registra-se que em toda a sua vida, recebeu 50 mil
respostas de Deus às suas orações.
E
você, em que tem confiado?
Rev. Maurício
Nenhum comentário:
Postar um comentário