Como seriam
as coisas se Satanás assumisse por completo o controle de uma cidade? Mais de
meio século atrás, o pastor presbiteriano Donald Grey Barnhouse, em seu sermão
semanal, descreveu o que imaginou que seria o cenário, sendo transmitido
nacionalmente pela rádio CBS. Barnhouse especulou que, se Satanás assumisse o
controle da Filadélfia, todos os bares seriam fechados, a pornografia seria
banida e as ruas imaculadas ficariam cheias de pedestres bem-arrumados que
sorririam uns para os outros. Não haveria xingamentos. As crianças diriam “sim,
senhor” e “não, senhora”, e as igrejas estariam cheias todos os domingos...
Onde Cristo não seria pregado.
É fácil
desviarmos a atenção de Cristo como a única esperança para os pecadores. Quando
tudo é medido pela nossa felicidade e não pela santidade de Deus, o sentimento
de sermos pecadores se torna secundário, talvez mesmo ofensivo.
Se formos
um povo bom que perdeu o caminho, mas com instruções e motivações corretas,
podemos nos tornar pessoas melhores, precisamos apenas de um treinador de vida,
não de um redentor. Podemos ainda emitir parecer favorável a uma visão elevada
de Cristo e à centralidade de sua pessoa e obra, porém, na prática não estamos olhando
firmemente para o Autor e Consumador da fé. Hebreus 12:2.
Um monte de
coisas que nos desviam de Cristo nestes dias são, de fato, boas mesmo. A fim de
distrair nossa atenção, tudo o que Satanás tem a fazer é lançar diversos
modismos espirituais, cruzadas morais e políticas, bem como outras operações
“relevantes” em nosso campo de visão. Focalizar a conversa em nossa pessoa –
desejos, necessidades, sentimentos, experiências, atividades e aspirações – nos
estimula. Até que enfim, estamos falando de algo “prático e relevante”. Michael Horton – www.piblodrina.com.br
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