quarta-feira, 15 de agosto de 2012

CRISTIANISMO SEM CRISTO


Como seriam as coisas se Satanás assumisse por completo o controle de uma cidade? Mais de meio século atrás, o pastor presbiteriano Donald Grey Barnhouse, em seu sermão semanal, descreveu o que imaginou que seria o cenário, sendo transmitido nacionalmente pela rádio CBS. Barnhouse especulou que, se Satanás assumisse o controle da Filadélfia, todos os bares seriam fechados, a pornografia seria banida e as ruas imaculadas ficariam cheias de pedestres bem-arrumados que sorririam uns para os outros. Não haveria xingamentos. As crianças diriam “sim, senhor” e “não, senhora”, e as igrejas estariam cheias todos os domingos... Onde Cristo não seria pregado.

É fácil desviarmos a atenção de Cristo como a única esperança para os pecadores. Quando tudo é medido pela nossa felicidade e não pela santidade de Deus, o sentimento de sermos pecadores se torna secundário, talvez mesmo ofensivo.

Se formos um povo bom que perdeu o caminho, mas com instruções e motivações corretas, podemos nos tornar pessoas melhores, precisamos apenas de um treinador de vida, não de um redentor. Podemos ainda emitir parecer favorável a uma visão elevada de Cristo e à centralidade de sua pessoa e obra, porém, na prática não estamos olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé. Hebreus 12:2.

Um monte de coisas que nos desviam de Cristo nestes dias são, de fato, boas mesmo. A fim de distrair nossa atenção, tudo o que Satanás tem a fazer é lançar diversos modismos espirituais, cruzadas morais e políticas, bem como outras operações “relevantes” em nosso campo de visão. Focalizar a conversa em nossa pessoa – desejos, necessidades, sentimentos, experiências, atividades e aspirações – nos estimula. Até que enfim, estamos falando de algo “prático e relevante”. Michael Horton – www.piblodrina.com.br

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